Atirador abre fogo contra fiéis em Catedral de Campinas, no interior de São Paulo
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Atirador abre fogo contra fiéis em Catedral de Campinas, no interior de São Paulo

Uma segunda varredura da polícia foi realizada na casa de Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, autor do  tiroteio na Catedral de Campinas na última terça-feira (11). Na ação, os policiais encontraram mais munições das duas armas que Euler usou no ataque, carregadores novos, recortes de jornais, anotações mais antigas que as primeiras encontradas depois do ataque, dois porta-CD e uma pequena quantidade de maconha. Os materiais ainda serão analisados pela polícia.

Em um dos trechos das primeiras anotações encontradas, de dezembro de 2017, Euler menciona a arma usada no ataque à Catedral de Campinas . Em outra anotação, de agosto de 2018, Euler menciona a necessidade de "fazer algo grande" para provocar o "estado a investigar" os "verdadeiros culpados". Pelos escritos, o atirador cogita um massacre.

De acordo com o delegado José Henrique Ventuera conforme a data do ataque se aproximava, as anotações se tornavam "mais ácidas". Ele atribui esses trechos a uma possível "mania de perseguição" do atirador.

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A polícia informou ainda que Euler chegou a tentar fazer um boletim de ocorrência no passado, mas o atirador não levou a frente os casos. Relação entre atirador e vítimas, feridos e religiosos foi descartada.

Em suas anotações, Euler também criticava a família. As poucas menções à religião em suas anotações, até agora, falam da atuação do pai como ministro da eucaristia. As munições encontradas são antigas e as armas usadas pelo atirador estavam com a numeração raspada.

A polícia de Campinas já pediu à Polícia Federal uma perícia nesses materiais. Próximos passos da polícia agora serão de ouvir testemunhas, vítimas que foram feridas e familiares do atirador, para conhecer mais sobre motivação e origem das armas . Também foi solicitado ao Ministério Público de Carapicuíba, onde Euler trabalhou, informações sobre seu cargo, entrada e motivos da exoneração.

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O ataque do início desta semana deixou seis mortos, entre eles o atirador, que se suicidou. Euder efetuou os disparos logo após o término da missa na Catedral de Campinas que havia começado ao 12h15.

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